Apontamento 6 : A  Proteção 

 

                         

                                            No mundo existem certas ameaças de ordem não-natural que interagem conosco e de certa forma nos influenciam e afetam de diversas maneiras e de diferentes intensidades.  Há perigos no mundo,  perigos que são gerados por outros seres humanos ou então ameaças que circulam pela Terra e ocasionalmente cruzam seus caminhos com os nossos.
                                            Aqui estou me referindo, por exemplo, a cargas de energia de baixa vibração que são lançadas contra nós, com ou sem intenção, por outras pessoas com as quais convivemos.  A mais comum dessas cargas se enquadra na categoria da Inveja, e tem um potencial destrutivo geralmente grande, e tanto maior é seu poder quanto mais inconsciente ela é criada e lançada contra nós.  Mas além deste tipo de energia existem também energias delétereas presentes em muitos ambientes que frequentamos, e também há determinados tipos de entidades sutís com as quais podemos ter encontros.  Há as larvas etéreas, há as formas-pensamento, há os desencarnados, dentre outras.  E há seres errantes de outras dimensões e planos que ocasionalmente também circulam por aqui e podem nos causar danos consideráveis.  na verdade, sob todos os pontos de vista, a Terra é um lugar muito perigoso de se viver.
                                             Em uma boa parte dos casos em que aquilo que nos causa dano são seres de baixa vibração podemos nós mesmos diminuir sua ação e até baní-los, embora existam casos em que só mesmo rituais muito complexos podem nos dar livramento eficaz. Creio ser óbvio ao leitor que essa classe de rituais é exclusiva de Iniciados.  E há outros procedimentos que tem de ser conduzidos por pessoas que embora não precisem ser necessariamente Iniciados mas são pessoas bastante preparadas para esse tipo de atuação.
                                             Mas vamos nos ater àqueles procedimentos que o profano poderia realizar, porquanto não exigirão notórios conhecimentos.
                                             Suponhamos que o profano está sendo vítima de larvas etéreas agregadas, que são aquelas que estão com ele não necessariamente em função de algum vício a ser explorado mas apenas por uma questão "alimentar", pois que ele tem diversas brechas áuricas que poderiam e estão sendo exploradas por esses seres.  Esse é um evento muito comum que atinge pessoas que alguma razão já estejam com um psiquismo alquebrado e tiveram o azar de frequentar um ambiente insalubre como um cemitério ou uma sessão espírita e/ou de baixa magia (macumba e outros que tais).
                                              Conversei com algumas pessoas que se diziam atacadas por larvas etéreas que teriam sido mandadas por um feiticeiro ou alguém desse naipe e ligado à Goécia.  Eu acharia isso surpreendente pois que alguém que tenha conhecimento suficiente para implementar um ataque mágico a alguém certamente sabe que usar larvas etéreas seria uma coisa até primitiva e limitada e que haveria outras  "armas"  muito mais eficazes.  Particularmente, nunca vi um caso desses onde larvas teriam sido mandadas deliberadamente para atacar alguém.  Até mesmo formas-pensamento seriam mais adequadas do que larvas para esse propósito.  Mas quando a contaminação por larvas se deu naturalmente aí o caso muda de figura.
                                               Há muita coisa que pode ser ensinada aqui, embora o inconveniente é que ao invés de seguirem logo o que está sendo ensinado as pessoas costumam se limitar a ficar perguntando "por que".   Por exemplo, sem entrarmos no mérito da questão e sem ficarmos perdendo tempo explicando aqui o "por que" , se algum dia você precisar ir a um cemitério e no caminho você encontrar aquela planta chamada mamona, pegue duas folhas, dobre e ponha uma dentro de cada sapato.  Depois que já tiver saído do cemitério, e antes de ir pra casa, tire as folhas e pode jogar fora em qualquer lugar.   Também convém que antes de sair de casa deixe um copo d'agua com sal pela metade (pode ser sal comum, refinado, ou sal grosso), perto do portão da casa, do lado de dentro.  Quando chegar do cemitério, despeje esse copo na rua, na calçada, e só depois pode entrar na casa.  Se havia algum  "acompanhante", ele não vai entrar com você.
                                               É muito importante que você não banalize essas práticas usando em qualquer situação pois que elas são feitas para situações específicas onde você tem de ir a lugares muito insalubres, como cemitérios, necrotérios e hospitais, dos quais você pode sair devidamente acompanhado.
                                               Para a proteção de sua casa convém que ocasionalmente você faça uma defumação com uma mistura de arruda e sálvia branca, ambas devidamente secas e moídas, preferencialmente pelas suas próprias mãos. Esse  "quase pó"  deve ser queimado em um recipiente com carvão.  Um turíbulo seria perfeito, mas servem outros recipientes também.

A Arruda  ( Ruta graveolens ) tem propriedades sutís e pode dispersar energias de baixa vibração e até afastar alguns tipos de entidades.  Seja a planta viva, seja seca e triturada, ela não perde as suas propriedades.
A Sálvia branca  ( Salvia officinalis ) tem também propriedades sutís, mas diferente da arruda, que é mais adequada a banimentos, a Sálvia é mais indicada para purificação, de ambientes e pessoas.
Um turíbulo seria o ideal para a queima de uma mistura como essa da arruda com a sálvia.  Mas outros recipientes também podem servir, e essa defumação em casa deve SEMPRE começar dos fundos em direção à porta da frente, porque ela visa afugentar entidades e debelar energias deletéreas.

                                                   Um fato que tem de ser informado é que quando o ambiente realmente está muito carregado e com fortes presenças de entidades PODE OCORRER DE ALGUMAS DELAS SE TORNAREM VISÍVEIS NO MEIO DA FUMAÇA.  Isso já foi narrado e presenciado por muitas pessoas e de fato pode ocorrer.  A combinação das duas plantas gera uma fumaça que pode, por alguns instantes e em breves vislumbres, mostrar visivelmente as entidades que estejam presentes ali.  Achei importante informar isto para que não ocorra de alguém levar um susto muito grande sem que tenha sido previamente avisado sobre a possibilidade de ver quem ou o que está naquele ambiente. Essa visão poderá não ser nada agradável.

                                                                      

                                                                                                  

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