ste capítulo tem pretensão de brevidade porque não é minha intenção alongar-me a respeito daquelas aborrecidas interpretações sobre supostas atribuições e qualidades de determinados tipos de cristais, pela singela razão de que não lido quotidianamente com eles e não quero incorrer no perigo de juntar-me a essa imensidão de pessoas que escrevem e explanam a respeito do que não dominam. Não desejo induzir o leitor ao erro e por isso vou abster-me das tecnicalidades. Eventualmente poderei tratar do uso ritualístico dos cristais, em contraposição ao uso superticioso que deles hoje se faz.
                       Para as Ordens os cristais são usados para algumas operações, não necessariamente rituais, porém nosso entendimento a respeito deles pouco tem a ver com o que é feito pelos profanos.
                       Pessoalmente eu tenho cristais em casa, mais especificamente no meu altar. Tenho alguns cristais de quartzo branco (aglomerados), quartzo rosa e turmalina negra. Essa tem uma propriedade de absorção de energias negativas, mas dependerá de ativação e a ativação de um cristal é algo um pouco demorado e trabalhoso.

Cristais aglomerados não lapidados são os preferidos  pois quanto menos o homem interferiu na integridade deles tanto melhor será.

                        Para fins mágicos o mais acessível dos cristais é o sal, especialmente o sal grosso.
                        Muitas pessoas me escrevem para perguntar a respeito das propriedades do sal grosso e para tirar dúvidas a respeito dele de acordo com o que foi ensinado nas Técnicas de Defesa Astral .
                        Há pessoas equivocadas quanto a isso, que acham que o cristal por si só já é fonte de energias, e isso não procede.  É preciso a ação humana para ativar cristais, mesmo em se tratando do sal. 
                        Foi ensinado que o sal grosso tem propriedades de absorção de energias deletérias, mas obviamente que isso se deve ao seu uso com aquela intenção específica. Para ilustrar isso sempre dou o exemplo do supermercado. Em uma prateleira lá estão empilhados muitos pacotes de sal :  mas ali onde eles estão eles não tem nenhuma propriedade de absorção.  Se aquele supermercado estivesse tomado de larvas astrais aquele sal não faria a menor diferença, simplesmente porque não houve nele a intenção mágica, ou seja, o sal naquele caso não foi chamado a agir.  Se assim não fosse então as salinas e as minas de sal seriam os lugares mais magicamente protegidos do mundo, mas não são  (embora no filme "WARLOCK" , que tratava de um livro de magia perseguido por um mago negro que viajou no tempo com a ajuda do demônio, para impedir que esse ser o pegasse  o livro  foi enterrado em uma salina, mas isso é ficção, na vida real aquilo não adiantaria).  

Mas, como em tudo o mais que tem a ver com o Esoterismo, também os cristais foram vítimas de fanáticos deslumbrados que ficam atribuindo aos cristais poderes que eles não tem. Os "cristálotras" divinizam os cristais e como justificativa usam coisas que não podem ser provadas como "... na Atlântida os cristais eram conhecidos e usados para tudo e um gigantesco cristal no topo de um templo na capital fornecia energia para o continente todo..." Essas pessoas tratam os cristais como seres vivos.

                        Um cristal ativado pode ser bom auxiliar, mesmo para os profanos, mas estes devem ter o cuidado de não cair no erro da idolatria, que é apenas um passo antes do fanatismo.
                        O método que eu uso para ativar um cristal é deixá-lo exposto a uma tempestade elétrica.  E de tempos em tempos (normalmente uma vez por mês o cristal deve ser lavado em água corrente (pode ser a torneira) ou então deixado 24 horas enterrado em um copo com sal grosso.
                         Um cristal ativado no altar é muito recomendável, mas ele também pode ser levado junto com a pessoa, na bolsa, na pasta, etc., mas nesse caso, como ele vai ter que enfrentar cargas de energia de muitas pessoas a limpeza dele terá de ser mais freqüente, e nesse caso eu recomendo que seja a cada 15 dias.
                          Em essência todos os cristais são iguais. É igual ao que acontece entre um diamante e um pedaço de carvão :  ambos são carbono, mas foi apenas por causa de um número atômico que um é um diamante e outro é um carvão.  Eu discordo enfaticamente desses misticóides que começam com explanações a respeito das qualidades desse e daquele outro cristal, falando em qualidades, atribuições, cores, etc.  
                           

Com exceção do sal, que é um caso à parte e com funções definidas, o que um cristal pode fazer os outros também podem. Se diz por exemplo, que o quartzo rosa tem atribuições relativas a assuntos amorosos e está ligado ao chakra cardíaco.  Mas qualquer cristal pode ter essas mesmas atribuições, tudo dependendo da programação que se faça no cristal. Pessoalmente não lido nem creio nas tais questões amorosas e tenho ressalvas quanto à teoria dos chakras, e uso meus cristais para fins de harmonização e defesa, que são finalidades superiores, ao invés do uso mundano dos assuntos "de amor".


                  
                        
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