O estudante realmente sério e comprometido com os estudos a respeito do Ocultismo vai, seguidamente, encontrar um termo muito presente na literatura ocultista e que precisa ser melhor explanado.

                    O termo é PNEUMA  KAKÓS.  Trata-se de uma conjunção, em grego, que significa Mau Espírito.  Mas a etimologia dessa palavra na Grécia  dá conta de que o termo Pneuma kakós é aplicado para definir toda entidade invisível que prejudica o ser humano.  Ocorre que no Cristianismo Esotérico há uma diferenciação classificatória das entidades, de maneira que, por exemplo, para nós uma larva etérea não é Pneuma Kakós e não se enquadra como “mau espírito”.


                    Dentro do Cristianismo Esotérico esse termo é usado para definir entidades ESPIRITUAIS malfazejas, contrárias e inimigas dos vivos, e nisto se poderá incluir entidades humanas e não-humanas.

                    O exemplo mais clássico que se pode dar de um pneuma kakós é o desencarnado.  A seguir vem diversas entidades sutis, dotadas de inteligência operacional e manifestamente adversas aos homens.


                    Muitas entidades do astral inferior podem ser enquadradas nessa categoria, assim como todas as entidades diabólicas  (note-se que foi mencionado o termo “diabólicas”  e não  “demoníacas”).

                    Anjos, Demônios, assim como também os Elementais não podem ser incluídos nessa categoria.

                    Na verdade há toda uma miríade de seres invisíveis nos cercando constantemente, e nós evitamos fazer extensas descrições apenas para que as pessoas não fiquem desnecessariamente alarmadas, pois que às vezes nós fazemos algumas revelações que deixam algumas pessoas quase que paranóicas, mas elas precisam saber que essas entidades sempre estiveram ali e sempre vão estar.  Ficar nervoso com isso é inútil.  Já no Talmude há uma passagem que diz que  "Se aos olhos humanos fosse dado ver as miríades de demônios que enchem o ar e encobrem o sol a vida seria impensável" .   Obviamente que é equivocado o termo  "demônios" , mas todo o resto está correto.

                       O fato é que, queiramos ou não, estamos cercados por seres invisíveis, constantemente.  A boa notícia é que nem todos eles podem nos ver, assim como a maioria das pessoas não podem vê-los.   Muitos desses seres estão circulando aqui mesmo neste plano, e outros estão num plano paralelo, como se estivessem separados de nós por uma frágil cortina  semi-transparente, mas que muito facilmente podem vir para o lado de cá.

                        Alguns nos farejam e nos localizam por nossas emanações áuricas, e especialmente quando nossas energias não estão bem equilibradas podemos nos tornar visíveis, por causa da perda de energia que então teremos, especialmente pela área do umbigo, e por esta razão é que em todos os procedimentos mágicos e ritualísticos todos os Magos usam uma peça, de couro e metal, usada entre o plexo solar e o chacra umbilical,  que o Iniciado usa por baixo do manto,e que impede que ele seja visto por  causa de alguma emanação energética dessa região.

                        Mas as mudanças de pensamento também podem fazer com que a pessoa se torne visível, e aqui entra a dita  intenção mágica  gerada pelo leigo quando se aventura a fazer procedimentos  :  a mudança da atitude mental altera sua atmosfera psíquica e pode ocasionar em explosões de energia que podem ser vistas por alguns desses seres.

                         Apenas para fins de ilustração,  quando leigos fazem coisas como a famigerada brincadeira do copo ou consultas à tábua Ouija acontecem duas coisas ali :  uma é a intenção mágica, onde se pretende a ocorrência  de um acontecimento fantástico, que é o contato com um suposto espírito ;  e essa intenção mágica, como ondas de rádio, faz um chamamento a todas as entidades que estão naquela faixa de vibração.  E ocorre que muitas delas já estão aqui neste plano, nos vendo ou não nos vendo, enquanto que outras estão "aqui ao lado" e tendo sido chamadas podem entrar.  Na verdade, é essa intenção mágica equivocada, mal dirigida e desproposital que ocasiona a abertura de portais que permitem a entrada de entidades perversas, que tendo sido chamadas podem atravessar para cá. E como todo profano irresponsável logo descobre, é fácil chamar  "espíritos" , mas mandá-los embora é muito difícil, daí os relatos de danação envolvendo os praticantes de tais brincadeiras.  E todos esses supostos espíritos são  pneuma kakós, e é comum que entre essas entidades interdimensionais venham também alguns desencarnados, e é aí que o estrago está feito.  É que aquelas entidades não "vivem"  aqui, e há procedimentos para mandá-las embora, mas o desencarnado  "é de casa", ou seja, ele tem um pé neste plano e baní-lo é uma tarefa que pode ser muito complicada, e sempre sendo executada por um Iniciado, pois que o leigo já causou bastante dano atraindo esses seres para cá, e não precisa piorar ainda mais a situação enfurecendo as entidades ao tentar expulsá-las com algum procedimento que só vai irritá-las.
 

                  



                                                             

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